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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIMAS RIBEIRO DA FONSECA
( BRASIL – RONDÔNIA )

Nasceu em Guadalupe – Piauí, em 23-03-1931.

[A biografia do Dr. Dimas Ribeiro da Fonseca, no livro Derradeiros Cantos ocupa 12 páginas.

Devemos aqui antecipar que ele tem Doutorado, na Universidade de Minas Gerais (1957-1958), mas tem cursos na Itália, Portugal, Alemanha, França...    

Quando foi promulgada a lei 41 que transformava Rondônia de território para estado, recebeu convite do então governador Jorge Teixeira, para integrar a primeira composição do novo Tribunal de Justiça.

Além da carreira jurídica, atuou na docência do primário ao universitário. Apaixonado pela literatura brasileira, é integrante das academias de letras dos Estados de Rondônia, Minas Gerais e do Distrito Federal.

Publicou, entre outras obras, os livros “Discursos & Outras Contravenções Literárias”, “Minha Vida em Quatro Estações”, “Entre o peso da Toga e o Canto da Lira”.

A obra, de poemas e prosas, é inspirada nas passagens de Dimas Ribeiro da Fonseca pelos estados de Rondônia, Piauí, Maranhão, Minas Gerais e Brasília, e ressalta as paisagens, meio ambiente, cultura e aspectos do passado destes locais.’    

Desembargador aposentado.

 

FONSECA, Dimas Ribeiro da.  Derradeiros Cantos.  Ilustração: www.planetim.com.br 
Porto Velho, Rondônia: Gráfica do Tribunal de Justiça/RO, 2014. 149 p.    No. 10 010
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doado pelo amigo (livreiro) Brito – DF.

 

Imagem: https://www.google.com/

 

Dilúvio amazônico

O formidável Rio Madeira
O maior da margem direita
Do Amazonas aparou
Em seu vasto leito
As chuvas intermitentes
E o degelo das cordilheiras.

Hoje ele mostra grávido
Pela sua linfa barrenta
Espraiada pelos recantos
Da selvática terra.

Aqui em Porto Velho
Deu mostras de força
Irresistível da natureza
Ao transformar em ilhotas
Os cantos de trabalho da Justiça
Dos homens sem amparo
Da arca de Noé
Símbolos das águas e da fé.

Porto Velho – RO, 25/03/2014


Cantiga Baixa

O meu cantar
Pouco a pouco
Emudece
Pela distensão natural
Das pregas vocais
De baixa vibração
Nas cordas do coração
De passos lentos
Dos tuns tuns compassados
Pelo vagar do tempo
Nessas lonjuras de raro encanto
Que embalaram tanto
Os tempos d´outrora
Agora próximo
Da parada obrigatória.


Brasília - DF, 31/01/2014

 


Higéia
À Guiliana Borges,
acadêmica de Medicina.

 

A história da mitologia ensina
Que na velha Grécia foi Higéia
A Deusa maior da Medicina
Ao legar uma heróica epopeia

Filha de Esculápio e de Apolo neta
Cuidava da saúde dos humanos
Com a certeza divina do profeta
Para evitar o mal dos desenganos

Viveu ingente luta sempre ativa
A aplicar o saber apropriado
Da culta medicina preventiva

Em Creta foi a Deusa principal
Preservando a saúde das pessoas
Contra a dor maior de qualquer mal. 

Porto Velho – RO, 15/10/2012.


Adeus póstumo
A Paulino Carvalho

Velho amigo,
Dos tempos idos e vividos
Em Floriano na adolescência
Época de lutas e labutas
Para crescer e viver
Como estudante pobre
De proceder muito nobre.

Concluído o grau primeiro
Seguimos rumo diverso
Com o fito do estudo
Na liça de todo dia
Até o grau conquistado.

Receba, caro colega,
Mesmo depois da partida,
O abraço mui sentido
Do amigo de toda a vida.

Porto Velho – RO, julho 2012.

*
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Página publicada em outubro de 2024

 

 

 
 
 
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